Então,
Logo de início conhecemos o tema: Era 1964. Um carro com três jovens é perseguido e alcançado por outros dois ou três veículos... De uma pic-up saltam uns marmanjões, percebe-se a presença de policiais... Um grandalhão branquelo diz palavras contra negros e judeus e dispara à queima-roupa nos rapazes.
O crime ocorreu em Jessup, pequena cidade do Mississipi, sul dos Estados Unidos. Na sequência temos a chegada de dois agentes do FBI à localidade... O mais jovem e chefe da missão é Alan Ward. O mais experiente, com vivência sulista, é o agente Rupert Anderson. Podemos dizer que enquanto o primeiro é mais fiel a protocolos, o experiente Anderson percebe e faz notar que a situação local é dramaticamente complicada para aqueles que pretendem fazer os direitos civis valerem na região.
Há um apartheid local... Os negros são impedidos de usar os mesmos ambientes dos brancos, e sequer podem exercer o direito de voto. O filme permite perceber que a atuação dos jovens assassinados se vinculava aos comitês dos direitos civis, estimulados por Luther King. As autoridades locais são coniventes com a Ku Klux Klan, seita racista da qual alguns eram integrantes... Os agentes têm dificuldades em coletar a verdade porque ela compromete as personalidades locais... Os negros que se aproximam para revelar o que sabem sofrem ataques os mais diversos. Os incêndios às suas residências e igrejas tornaram-se comuns (daí o nome do filme).
O desenrolar do filme apresenta o agente Rupert convencendo Ward a aceitar um método "menos oficial" para chegarem aos criminosos. Para tanto, ele consegue a confiança da senhora Pell, esposa de um policial envolvido nas ações criminosas. Desiludida e envergonhada com a situação, faz revelações importantes, significativas para a apuração dos fatos.
Para finalizar, deixo este link para você assistir a um comentário sobre o filme em questão: