quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Comentário sobre "Eleições e Contrato Social"

aulas.prof.gilberto : Eleições e Contrato Social (prof.gilberto@ibest.com.br)

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Maria do Carmo         mostrar detalhes 22:00 (19horas atrás)

para mim


Maria do Carmo enviou o link de um blog para você: oi Gilberto, Gostei do seu comentário sobre as eleições... Andei pensando que o povo anda desiludido com a corrupção histórica que graça em nosso país,e também com o fato de que as eleições não provocam mudanças significativas em suas vidas. bjs Maria do Carmo. Blog: aulas.prof.gilberto Postagem: Eleições e Contrato Social Link: http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2010/09/eleicoes-e-contrato-social.html Powered by Blogger http://www.blogger.com/

Estou postando este comentário da Maria do Carmo sobre a publicação de ontem neste blog.

Quem é a Carmo? É uma das coordenadoras da EMEF Teodomiro. Aquele texto da revista Carta na Escola, sobre o qual escrevi em 27/setembro, foi apresentado ao grupo de estudos por ela.

Vejo pertinência em tudo quanto é observação séria e sincera. O que mais curto com essa ferramenta é exatamente essa possibilidade de debatermos e trocarmos opiniões, experiências e memórias de nossas atividades. Tenho certeza de que a contribuição que a Carmo nos dá com o seu comentário também ajuda-nos a refletir sobre a temática das eleições. Então: Valeu mesmo!

Um abraço,

Prof.Gilberto

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições e Contrato Social

Em tempos de eleições, como num passe de mágica, muita gente vira entendedora de política e se torna “especialista” e crítica de propostas e candidatos...

Mas quem conhece a História de nossa sociedade e posiciona-se criticamente nela?

É claro que ninguém precisa ler Maquiavel, Rousseau, Locke ou Montesquieu para se tornar apto a debater política ou dela participar. Mas sem embasamento... Torna-se complicado...




Talvez por causa do despreparo e da falta de exercício político a que estamos habituados, surgem certos absurdos fenômenos que, do “absolutamente nada”, tornam-se potenciais lideranças políticas. Como não há um exercício de reflexão política... A situação vira circo (no pior sentido).






Talvez por causa disso sejamos pegos de surpresa e notamos as pessoas de nosso convívio emitirem juízos que nada têm a ver com a realidade, ou mesmo com a legalidade (se é constitucional)...

Talvez por causa disso tornamo-nos reféns dos chamados “salvadores da pátria” de última hora.

Lembro-me de eleições de tempos passados em que alguns diziam, como se estivessem a pronunciar a situação mais dramática de suas vidas: Se esse Fulano for eleito vou embora desse país... Pra dizer a verdade, ouvimos isso ainda hoje... (Esses privilegiam, sem dúvidas, a “vontade particular”).

É um tal de não aceitar os resultados... Cada um demonstrando “conhecer melhor a realidade”, saber “o que é melhor para todos” e ter convicção de que as pessoas (os outros) é que são facilmente manipuláveis, que não sabem votar...

Todos sabem que o modelo de sociedade liberal que temos é o resultado das fundamentações de textos de filósofos iluministas... As ideias de Contrato, de representação política, de defesa de “direitos inalienáveis” (liberdade, propriedade, segurança, a própria vida...), e da legitimidade da revolta social nos casos em que o Governo constituído não atende a essas expectativas, foram definidas por aqueles teóricos. Esses ideais fundamentaram revoltas e revoluções na Inglaterra, França, América do Norte e em outras partes do mundo (incluindo o Brasil).

Separei este trecho do Contrato Social, de J. J. Rousseau. Sem dúvidas, ele alicerça as Democracias Liberais de nosso tempo. Este trecho é citado em um exercício do caderno 2 de atividades de História para o 2º ano do E. Médio. Reflitam sobre ele:

Numa legislação perfeita, a vontade particular ou individual deve ser nula; a vontade do corpo, própria ao governo, bastante subordinada; e, por conseguinte, a vontade geral ou soberana sempre dominante é a regra única de todas as outras. Contrariamente, de acordo com a ordem natural, essas diversas vontades se tornam mais ativas à medida que se concentram. Assim, a vontade geral revela-se sempre a mais débil, a vontade do corpo a segunda em categoria, e a vontade particular a primeira de todas; de sorte que, no governo, cada membro é, antes de mais nada, ele mesmo, e depois magistrado, e em seguida cidadão, graduação inversamente oposta à exigida pela ordem social. (percebemos a crítica à concentração do poder e aos instintos “usurpadores” daqueles que querem se sobrepor à vontade geral). Os grifos são meus.


Um abraço,
Prof.Gilberto

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Há uns 14 anos... Excursão ao Pátio do Colégio

Há uns 14 anos organizei (com a ajuda dos professores José Lairte, Aparecida Yano e Antônia Benini) uma excursão de crianças da 5ª série da EMEF Teodomiro Toledo Piza ao Pátio do Colégio. Aqui apresento um texto-roteiro que elaborei para a visitação. Lembro-me que foi um trabalho interessante, as crianças gostaram muito e realizaram atividades muito boas. Por se tratar de um documento que ainda pode ser aproveitado por muitos colegas torno-o público:

TEXTO BASE PARA A VISITA AO PÁTIO DO COLÉGIO:
“Vamos visitar o lugar onde a nossa cidade de São Paulo foi fundada no dia 25 de janeiro de 1554. Ela recebeu esse nome porque era o dia da ‘conversão de São Paulo’. Lá existe um Museu , uma capela e um imenso pátio. Inicialmente os padres jesuítas Manuel de Nóbrega e José de Anchieta fundaram o Colégio São Paulo, que servia para ensinar a Religião Católica para os índios e também para formar novos padres. No começo foi tudo muito difícil porque os padres tiveram de subir a Serra do Mar (na época da colonização a ocupação portuguesa estava concentrada no litoral). No Planalto de Piratininga, com a ajuda dos índios Tibiriçá e Caiubi, construíram o Colégio. A primeira missa em São Paulo foi rezada pelo padre jesuíta Manuel de Paiva. Naquele tempo, São Paulo era muito diferente, cheia de rios e matas. O povoamento ficava num lugar bem alto, de onde os padres podiam ver a aproximação de inimigos. Aos poucos surgiu o povoamento que deu origem à cidade, que não parou de crescer mais.”




QUESTÕES PARA RELATÓRIO – GRUPO DE CINCO ALUNOS:

1) Escreva sobre o passeio que fizemos. O que vocês acharam? Como são os lugares que visitamos?

2) Quais são os documentos encontrados no Museu que mais nos ajudam a entender a História de nossa cidade?

3) Escreva sobre a maquete da cidade de São Paulo na época de sua fundação. O que ela nos apresenta?

Faça um desenho que represente a nossa excursão.

Um abraço,

Prof.Gilberto



domingo, 26 de setembro de 2010

Cantar de Mãe Alemã - Bertold Brecht


Todos sabem que é importante trabalhar com diferentes gêneros literários.
As leituras podem propiciar planos de trabalho relacionados a conteúdos e temáticas diversos...
Quando o assunto é totalitarismo nazista, este poema de Brecht propicia debate satisfatório.
Antes de apresentar este Cantar de Mãe Ale, no entanto, é importante discutir com o pessoal algumas características de seu autor, o período em que ele viveu, as situações que enfrentou como judeu e comunista, sendo perseguido tanto na Alemanha Nazista como nos Estados Unidos da época do Macarthismo...

O poema enriquece o conteúdo trabalhado e possibilita que o relacionemos a algumas características do totalitarismo (aparelhos de repressão política e de propaganda; culto à imagem do ditador...) e as consequências da guerra...
Vale a pena conhecer... E utilizá-lo em sala de aulas...
Poema de Brecht, Cantar de mãe alemã, extraído de Brecht poemas: 1913-1956, seleção de Paulo Cezar Souza.

“Cantar de mãe alemã”



Meu filho, esse par de botas
E essa camisa marrom eu te dei
Mas teria antes me matado
Se soubesse o que hoje sei.
Meu filho, ao te ver erguer
A mão pra Hitler em saudação
Não sabia que o teu destino
Seria a própria danação.
Meu filho, ao te ouvir falar
De uma grande raça de heróis
Não sabia, não via nem pressentia
Que eras mais um algoz.
Meu filho, ao te ver marchar
Atrás do Hitler em coorte
Não sabia que quem com ele
partia
Nada acharia senão a morte.
Meu filho, tu dizias: a Alemanha
Em breve será motivo de assombro.
Eu não sabia que ela se tornaria
Um monte de cinzas e escombros.
Vi a camisa marrom te vestir
Não me opor foi a minha falha
Pois não sabia o que hoje eu sei:
Que ela era a tua mortalha.
Um abraço,
Prof.Gilberto

sábado, 25 de setembro de 2010

Sobre Keith Thomas; "O homem e o mundo Natural"


Um livro denso...
Pesadão...
Muitas páginas...

O pessoal da Unicamp vivia falando dele, citando Keith Thomas, propondo leitura de seus textos... Acabei lendo na íntegra. É mesmo muito interessante.
Como o próprio nome sugere, a temática envolve o ser humano e suas relações com o mundo natural. A época estudada é a que corresponde às dinastias Tudor, Stuart, Hanover; quer dizer, o foco se concentra entre 1500 e 1800. Vocês devem saber... Esses tempos aí foram marcados pela instituição do Anglicanismo, pelo Absolutismo inglês, incentivos à organização de manufaturas; pirataria; colonização na América do Norte; revoluções durante o século XVII; industrialização... Imperialismo...
Vejam, o texto de Thomas é uma forma de conhecer a História Inglesa a partir de elementos de sua cultura... Mas sem o compromisso de explicar os tópicos elencados no parágrafo anterior... Quer dizer, não temos nesse material uma História política ou da economia daquele país e sua sociedade... A leitura do livro permite conhecer recortes de sermões, diários, periódicos ou reflexões de filósofos acerca da temática em questão... A leitura leva-nos a perceber o modo como a “História Natural”, a Zoologia e a Botânica ganharam fôlego por esse tempo e se tornaram Ciências... Algo bem típico do século XIX.
Podemos depreender que a relação homem-natureza foi, no início do período tratado, fortemente marcada pelo antropocentrismo... Isso era um legado renascentista... As interpretações da Sagrada Escritura colocavam o “mundo feito por Deus para o desfrute do homem”. Todas as criaturas estavam a serviço do ser humano, fossem para trabalhar ou para serem caçadas e abatidas.

Percebam este trecho de Carta de Paulo aos Coríntios (IX, 9):
“Acaso tem Deus cuidado dos bois?”
Ele foi usado para legitimar (erroneamente; concordam?) uma sugestão de controle desenfreado sobre as vidas dos animais...


Essa interpretação, que se valia de trechos de Gênesis e do apóstolo Paulo, como citado anteriormente, também implicava no domínio humano sobre a natureza. Território não devastado significava atraso... Crueldades eram praticadas com animais e vegetais...
Para termos uma noção desse terror, uma das principais diversões da criançada inglesa e de outros países era atirar pedras na cabeça de galos que enterravam (vivos) até o pescoço no solo! Apedrejavam os bichos até a morte... Colocar galos para brigar, atirar em aves ou apavorar touros já eram “brincadeiras” antiquissímas...
Por um bom tempo os ingleses se vangloriaram de serem os maiores comedores de carne animal e de colocar florestas inteiras no chão.
Chamar uma pessoa de animal, de besta, ou a ela atribuir um conceito que só se destinava aos bichos, significava pretender tratá-la como tal... Essa forma de pensar também justificou a exploração de ingleses sobre outros povos, a quem comparavam com os animais ditos “inferiores”... É... Observavam os “modos de ser” de irlandeses ou africanos, analisavam seus rituais e consideravam algo muito próximo do “selvagem” ou “animalesco”. Isso implica em dizer que esses deviam estar a serviço dos “superiores” e que a dominação que viessem a sofrer “seria um bem”, já que ela podia torná-los “civilizados”... Então, podemos dizer que essa forma de encarar a natureza também deu bases para o imperialismo britânico...
Mudanças:
Acontece que as pessoas há muito percebiam utilidades (as mais diversas) nas plantas... Utilizavam-nas principalmente com finalidades medicinais... Atribuíam-lhes nomes estranhos... Daí veio a necessidade de fazer catálogos sobre elas, dar nomes científicos e caracterizá-las, torná-las mais eficientes... Os jardins pessoais, as cercas vivas e os bosques tornaram-se moda entre os ingleses. Chama-nos a atenção a plantação de carvalhos como forma de simbolizar a longevidade das pessoas e de suas famílias...
A poluição dos ambientes devido à devastação e à industrialização levou os ingleses a darem mais atenção à conservação das matas... Os animais também passaram a ser encarados com olhos mais caridosos... Outros textos bíblicos também foram usados para justificar essa mudança... Trechos de Gênesis foram utilizados representando o Paraíso como ambiente de harmonia entre homem e animais... Possuir animais mimados tornou-se moda... Eles deviam ser tratados como “gente” porque faziam companhia, eram atenciosos e capazes de se sacrificarem para salvar o dono... Essas coisas... Daí à criação de jardins zoológicos e de botânica (alguns deles particulares) foi um passo bem pequeno.
Um abraço,
Prof.Gilberto

Leia: O homem e o mundo natural. Companhia das Letras.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Concerto para Piano e Orquestra nº 21 de W.A.Mozart

Atendendo a pedidos... ops... a um pedido... estou deixando aqui a audição do Segundo Movimento do Concerto para Piano e Orquestra nº21 de W.A.Mozart, citado na publicação de 22 de setembro.

Preferência minha: Gosto mais do Concerto nº23 desse gênio aí.

Boa audição,

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mostra 2009. EE Adolfo Casais Monteiro


O trabalho acima foi produzido por alunos do segundo período (5ª série) da EE Adolfo Casais Monteiro para a Mostra Cultural de 2009. Na ocasião os grupos de alunos ficaram de desenvolver propostas relacionadas às regiões brasileiras. Os grupos com os quais trabalhava eram apenas os de 5ª A & B. Propus algumas questões referentes à História da região Norte. Elaboramos uma síntese das respostas e uma equipe se responsabilizou por coletar imagens da internet referentes aos temas.

Espero que apreciem os resultados e relevem as pequenas falhas.

Um abraço,

Prof.Gilberto

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Gincana Escolar de 2006

Em 2006 fizemos uma gincana na escola Adolfo Casais. O projeto ficou conhecido como “Nova Era”. Confesso que fiquei um pouco assustado com a ideia do Toninho (Coordenador)... Essas coisas costumam dar mais trabalho do que imaginamos ao planejá-las... O grupo de professores organizou uma semana inteira de atividades. Cada área devia propor um tipo de trabalho que fariam os alunos competir, pontuar, essas coisas... Pensei muito... Não queria propor o “trivial”... Normalmente é isso o que ocorre nesses eventos...
Ainda hoje me lembro de algumas tarefas que deram resultados bem legais... Uma delas, proposta pelo Flávio (Matemática), consistia em a equipe ter de construir qualquer objeto das dependências da escola numa escala perfeita... Havia uma tarefa que envolvia um jogo de perguntas sobre filmes a que o pessoal devia assistir... Outras eram as que desafiavam os alunos a construírem mascotes, ou inventar um “grito de guerra” para suas equipes etc.
Os alunos foram divididos. Cada equipe era formada por alunos de duas turmas. Cada uma ficava sob a supervisão de pelo menos dois professores. Lembro-me que eu e o Flávio ficamos com a “Equipe Verde”. Gostei muito porque eram turmas de alunos interessados, saiam-se bem nas avaliações... Enfim, percebi que eles não dariam muito trabalho, que topariam encarar as várias tarefas. Muitos de nós apostávamos que essa equipe venceria... E não deu outra... Venceram mesmo!
De minha parte, sugeri trabalhos sobre Mozart e sua música. Maluquice? Era o ano Mozart! Pode ser que muitos achassem maluquice, mas o Toninho não restringiu... Fiquei muito satisfeito com os resultados. A professora Cristina (Artes) topou a parceria e os trabalhos saíram... Cada equipe recebeu um CD com uma peça do compositor. Selecionei as mais conhecidas... A da Dama da Noite de “A flauta Mágica”; o “Rondó Alla Turca”; a “Pequena Serenata Noturna”; um “Concerto para Harpa e Flauta”... E uma não tão conhecida, o segundo movimento do “Concerto para Piano e Orquestra nº 21”. Cada equipe podia dramatizar (se quisesse, e o que quisesse) ao som recebido. Saíram dramatizações mesmo! Minha surpresa foram duas alunas que, devidamente “paramentadas”, exibiram uns passos de balé ao som desse último concerto. Todos os que lá estavam se emocionaram. O que mais gostei foi fazer ecoar no pátio da escola os acordes de Mozart. É... Porque ali só se ouvia funks e axés repetitivos, enjoados e “indecentes”... Em algum lugar por aí devem existir registros daquela gincana... Se você ficou curioso, procure esse Concerto de Mozart, é maravilhoso!

Abaixo deixo a proposta que encaminhei às equipes naquele 2006:

2006 - O ANO MOZART

Prezados alunos,

Durante as reuniões de planejamento para a gincana “Nova Era”, cogitamos a possibilidade de desenvolvermos algumas atividades que contemplem as disciplinas de História e Artes de modo interdisciplinar. Pensamos sobre vários temas e chegamos à conclusão de que essa é uma oportunidade para propormos atividades diferenciadas, que possam trazer-nos conhecimentos novos, de qualidade e que rompam com certos preconceitos em relação à música clássica. Pensamos em contribuir um pouco para as celebrações em torno do Ano Mozart.

2006 marca os 250 anos do nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart (este não é o seu nome de batismo), que em 27 de janeiro de 1756 veio ao mundo em Salzburg, Áustria. Por que Mozart é tão celebrado? Em 1991, por exemplo, ocorreram vários eventos em lembrança aos 200 anos de sua morte (6 de dezembro de 1791, em Viena). Na verdade estamos tratando de um dos maiores gênios da música universal, um grande compositor de mais de 40 sinfonias e de 20 óperas, além de centenas de outras peças musicais clássicas.

Em nosso meio há muito preconceito em relação à música dita erudita, mas é muito difícil encontrarmos alguém que, sinceramente, não aprecie os sons de Mozart. Há belas seqüências tão conhecidas que podemos dizer que são “populares”, e muita gente nem desconfia de que se tratam de Mozart. Há várias propagandas e reportagens especiais veiculadas na televisão que usam o som de Mozart como “fundo musical”. É claro que acrescentam Mozart para associar o produto ou a reportagem veiculada a um “bom gosto”. Não se trata de esnobismo.

Todos nós temos o direito de conhecer um pouco mais sobre Mozart, sua breve vida e sua vasta obra. E esse tipo de conhecimento é um daqueles que nos dá mais prazer, “alimenta” a nossa alma e nos torna mais humanos. Então, que tal arregaçarmos as mangas e irmos às tarefas?

As equipes deverão incumbir (de 5 a 8) alunos para as tarefas propostas.

Tarefa 1:

Apresentar uma pesquisa manuscrita sobre Mozart (sua vida, o seu tempo). Destacar a sua formação, quais foram as suas contribuições e que tipo de reconhecimento recebeu. Reservar um tópico para tratar um pouco sobre o mundo à sua época (o que a História registra). Utilizar uma folha de almaço, fazer uma apresentação do trabalho, destacar os tópicos desenvolvidos, uma conclusão que mostre a opinião do grupo, e as fontes utilizadas.

Sugestão de sites:

www.classicos.hpg.ig.com.br/mozart.htm; www.infonet.com.br/mozart/Aloi.htm.

Sugestão de filme: “Amadeus”, de Milos Forman.

Tarefa 2:

A pesquisa proporcionará o contato com uma série de quadros e gravuras Sobre Mozart. Para esta tarefa é solicitado que a equipe faça uma reprodução de uma gravura ou quadro escolhido em folha cartolina. O trabalho será apresentado em uma exposição temática.

Tarefa 3:

Cada equipe está recebendo um CD com uma das composições de Mozart. Para esta tarefa é solicitado que a equipe crie (“passe para o papel”) um desenho que retrate o que a música evoca (inspira). O trabalho será apresentado em uma exposição temática.

Tarefa 4:

A equipe deverá escolher uma entre as apresentações sugeridas:

a) Dramatizar a composição existente no CD oferecido; b) Evolução (dança) a partir da composição de Mozart; c) Interpretar em um ou mais instrumentos musicais a composição que consta do CD.

Bom trabalho a todos! Quaisquer dúvidas deverão ser sanadas com os professores Gilberto (História) e Cristina (Artes).

Um abraço,

Prof.Gilberto

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