quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Viagem ao céu, de Monteiro Lobato. Segunda Parte

Talvez seja interessante você acessar (http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/02/viagem-ao-ceu-de-monteiro-lobato.html) antes de ler a postagem deste dia:

A primeira parada que fizeram foi na Lua. Pedrinho explicou várias coisas que aprendeu sobre o Satélite. A graça ficou por conta do encontro entre os viajantes do espaço e São Jorge (!). Isso mesmo. E o outro habitante lunar encontrado é o dragão que o Santo enfrenta... Firma-se uma amizade entre as crianças e São Jorge, que aprende várias coisas com elas, inclusive sobre o tempo em que vivera na Capadócia e na Bretanha... Falaram sobre Plínio, Copérnico, Platão, Aristóteles... Conversaram também sobre a comparação entre o dia lunar e o de nosso planeta; que se tivessem nascido na Lua, seriam bem mais novos (cada dia lunar equivale a 14 dias terráqueos).

Não dá para não notar que a descrição que fazem da Terra observada da Lua lembra muito a observação daqueles globos utilizados nas escolas para o estudo do planeta.

Apesar do medo que tinha do dragão, Tia Anastácia foi convencida a permanecer na Lua para fritar uns bolinhos de chuva para o Santo. O Burro teve de aspirar mais pó de pirlimpimpim para escapar do apetite do dragão, assim acabou se separando da turma em pleno espaço. Também o Doutor Livingstone estava apartado do pessoal desde que chegaram à Lua... É que não tinham certeza onde tinha chegado e decidiram que ele deveria ser encaminhado ao espaço para esclarecer aonde tinham caído. Mas essa ideia não deu certo, já que ficaram sem contato com o Avatar do Sabugosa...

Depois de muita “prosa” com São Jorge, as crianças e a boneca falante aspiram mais pó para prosseguir a viagem espacial. Chegam a Marte. Mais uma vez Pedrinho passa as informações que coletou com as conversas de Dona Benta, como a distância, sua órbita... Fala de “canais” que não têm “aspecto natural” e “tudo indica” que teriam sido feitos pelos “habitantes de lá” (!). De fato, Emília detecta a presença de “habitantes em Marte”, mas só ela pode enxergá-los. Ela os descreveu como parecidos com grandes morcegos brancos que se deslocavam rastejando... Eram “absurdos”, cheios de “crocotós”, que tinham funções fisiológicas diversas.

Emília até aprendeu a língua dos marcianos e disse para Pedrinho e Narizinho que eles foram detectados pelas “máquinas marcianas” e que, por isso corriam perigo... Ela deu um jeito de destruir a “maquinaria marciana” e pôde ver de mais perto um “marciano ministro” desmaiado... “não era de carne como nós, mas de uma substância branca e mole como borracha”.

Mais uma dose de pó de pirlimpimpim e os três vão parar na Via-Láctea. Várias explicações didáticas de Pedrinho, inclusive sobre constelações e suas localizações, velocidade em anos-luz, e lá estão eles cavalgando em um pequeno cometa; Emília deu um jeito de guardar no bolso de seu avental “estrelinhas recém-nascidas”... Mas algo trágico ocorre. O cometa que “cavalgavam” era bem agitado e Pedrinho se empolgava de tal forma com o que ensinava às companheiras que perdeu o equilíbrio... Pedrinho caiu no éter... Justo ele... O entendedor da matéria.

Leia: Viagem ao Céu. Editora Globo.


Um abraço,
Prof.Gilberto

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