terça-feira, 30 de agosto de 2011

Caraça

A imagem que segue é reprodução de documento fotográfico realizado no Santuário Ecológico do Caraça. Fiz o registro fotográfico no dia 17 de janeiro de 2001 a partir de Trilha do Cruzeiro.

Por esses dias espero escrever um pouco sobre o lugar carregado de História e sobre a viagem... Talvez reproduza trechos de um Diário de Viagem, registrado durante aquelas férias.
Um abraço,
Prof.Gilberto

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Filme: Quase Deuses - Informações gerais

Estou deixando alguns dados mais técnicos sobre Quase Deuses. Algo que não apresentei nas redações sobre o filme:

O título original é Something the Lord Made. Lançado em 2004 (EUA). A direção é de Joseph Sargent.
Alan Rickman interpreta Alfred Blalock; Mos Def faz o papel de Vivien Thomas; Mary Stuart Masterson faz a Dra. Helen Taussig; Kyra Sedgwick interpreta Mary Blalock; Gabrielle Union é Clara Thomas.
A duração do filme é de 110 minutos.
Indicação (12 anos)

Um abraço,
Prof.Gilberto

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Filme: Quase Deuses - Quarta Parte

Talvez seja interessante você acessar http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/08/filme-quase-deuses-terceira-parte.html antes de ler esta postagem.

O doutor Blalock conversou com a esposa, Mary, sobre o problema de Vivien... Mary estava engajada (dirigia uma ambulância) entre os voluntários para o socorro dos soldados que retornavam ao país lesionados em conflitos. Pelo visto ela mostrou ao marido que o seu assistente merecia algo mais, como salário maior e oportunidade de estudos na academia... Blalock tratou de conversar com os mais influentes do Hospital... A ele sugeriram que contratasse um universitário (branco) talentoso... A insistência do doutor convenceu a burocracia. É o próprio doutor quem segue ao apartamento de Vivien anunciando o reajuste e a promoção a “técnico cirúrgico”... Função que, na prática, ele já exercia.
Os dois retornam aos trabalhos... O doutor concentra-se em refletir como levar mais sangue oxigenado aos pulmões do cão induzido à síndrome do “bebê azul”... É Vivien quem traz respostas às dúvidas de Blalock... Em síntese eles deviam redirecionar uma artéria para reverter o quadro dos pacientes bebês... Mas antes precisariam experimentar na cobaia...
Blalock conversa com o Sr. e a Sra. Saxon sobre as experiências que faz e solicita que pensem sobre a possibilidade de realizarem uma cirurgia em sua filha... Ela já está cianótica... Com Vivien, o professor revela suas preocupações... A Sra. Eileen Saxon conversa com o padre a respeito da operação... Ele não dá sinais de que a Igreja aprovasse uma iniciativa contra a “vontade de Deus”... O padre procura Blalock e diz que não é correto realizar a experiência apenas “para buscar glória pessoal”... Mas o doutor e Vivien estavam passando por mal bocados com as cirurgias nos cães... Depois de vários erros, enfim, conseguiram operar a contento. Blalock marcou a cirurgia e convidou os cirurgiões, porém, à exceção do doutor Longmire, os demais não admitiam “interferir no coração” de um paciente.
A véspera da cirurgia é dolorosa para Blalock... Ele não consegue dormir... Mas enfim é chegado o momento... Blalock está acompanhado da doutora Taussig... Os cirurgiões acompanharão através de uma parede com divisória transparente... O doutor solicita a presença de Vivien Thomas, mas o hospital não admite... Blalock quebra mais uma vez as regras e anuncia (ele mesmo)  a solicitação ao microfone... Os que estão na antessala se mostram surpresos com a participação de Vivien... O início da cirurgia é um tanto acidentado e Blalock não esconde o nervosismo...
Vivien tranquiliza o doutor e a sequência é positiva... A pinça criada por Vivien é fundamental... A pressão da garotinha cai perigosamente, mas tudo dá certo no final... A menina ganha uma pigmentação rosada e a pressão volta ao normal... Sutura... E a primeira cirurgia cardíaca da história foi realizada.
O hospital tornou-se referência no tratamento da síndrome e passou a ser concorrido por muitas famílias... Médicos de todo o mundo visitavam o hospital para conhecer a metodologia... Todos sabiam da importância de Vivien, mas a mídia destacava apenas o doutor Blalock (capa da Life) e os demais médicos brancos. É claro que Vivien sente o desprezo que sofre... Secretamente vai à homenagem ao professor Blalock. O seu discurso é bonito, agradece a muitos... Mas não faz nenhuma referência a Vivien. Algo muito triste de se ver. Vivien sai cabisbaixo do Hotel Belvedere. Ele anuncia ao professor o seu desligamento da assistência. Blalock tenta convencê-lo do contrário, mas percebe que Vivien se sente como um “invisível” no mundo.
Vivien busca cursar a Faculdade Morgan... Está com 35 anos de idade, mas mesmo na instituição para negros não consegue créditos para finalizar um curso de Medicina. Então passa a percorrer clínicas para vender antiácidos e outros produtos... Numa das ocasiões é reconhecido por um dos médicos... Clara percebe que o marido está triste... Orienta-o a retornar ao hospital. E é o que ele faz. Reencontra o doutor Blalock e pede para voltar ao antigo trabalho... 
O tempo passou... Veio a Guerra do Vietnã... A luta dos negros por Direitos Civis... Vivien estava reintegrado ao hospital e tornou-se chefe do laboratório (mesmo sem ter cursado Medicina). Blalock aparece para uma visita... Locomove-se numa cadeira de rodas... O doutor quer que Vivien o acompanhe até a Universidade de Columbia, onde ofereceram o cargo de professor... Mas Vivien demonstra não querer deixar o Hopkins, onde contribui para a formação de jovens médicos... Os dois já estão em avançada idade, despedem-se melancolicamente... Certo dia a doutora Taussig comunica a Vivien o passamento do doutor Blalock... Também é ela que preside o cerimonial de entrega de Doutorado Honorário a Vivien Thomas na Universidade Johns Hopkins... Ao final vemos Vivien contemplando os quadros na parede dos ilustres da Instituição... Ao lado de seu retrato está o de Alfred Blalock.
Mais informações em https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/08/filme-quase-deuses-informacoes-gerais.html
Indicação (12 anos)
Um abraço,
Prof.Gilberto

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Filme: Quase Deuses - Terceira Parte

Talvez seja interessante você acessar http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/08/filme-quase-deuses-segunda-parte.html antes de ler esta postagem.
Indicação (12 anos)

Em casa Vivien enfrenta o descontentamento da esposa. O casal agora tem duas meninas, mas Clara está insatisfeita com a nova casa, quer voltar para Nashville... Ela começa a desconfiar que o doutor não tem boas intenções com Vivien, já que o salário é baixo... E até de garçom ele já trabalhara atendendo às solicitações do chefe... O marido tem opinião contrária, acha que o trabalho é bom e que trata-se de uma oportunidade única...
No hospital o doutor Blalock apresenta a Vivien os quadros dos médicos que fizeram história na medicina... Vivien é barrado pelo segurança local. A única justificativa é a de que é um negro... O doutor intercede por ele. Mas Vivien teve mesmo de entrar pela ala dos empregados da faxina e manutenção (todos negros), eles estranham o fato de ele trajar um avental alvíssimo e indicam que ele deve “bater o cartão de entrada em serviço”...  Sozinho no laboratório, Vivien é tratado como um serviçal qualquer com a função de trazer cafezinhos aos doutores... Mas não se sujeita e mantém altivez.
Blalock quer logo iniciar o trabalho sugerido pela doutora Taussig...Então  Vivien conhece a ala que é dirigida por ela... Taussig passa algumas informações relevantes sobre as crianças enfermas. Vivien pergunta sobre tudo o que vê e emite suas impressões... Com a chegada de Blalock, a doutora apresenta a criança dos Saxon, que é mantida em um berço com isolamento... A criança tem problema cardíaco e a mãe não consegue conter as lágrimas ao conversar com o doutor... Helen Taussig mostra os corações dos pacientes tratados por ela e que infelizmente morreram. Blalock mostra espanto ao vê-los, já que não consegue admitir que uma criança tivesse sobrevivido por algum tempo com um daqueles órgãos. A doutora diz que a comunidade médica admite que apenas Deus poderia corrigir as más formações dos corações... O problema era a estenose do lado esquerdo do arco aórtico (muito complicado de se entender, porém as explicações da doutora mostram que a situação de uma criança assim era fatal). Ela diz que a criança dos Saxon teria apenas seis meses de vida.

Blalock pede os registros da doutora e, com Vivien, passa a estudar a questão. Os dois desenvolvem raciocínios (também complicados de serem entendidos) sobre o que ocorre no coração para que uma criança sofra da síndrome do “bebê azul”... O doutor propõe induzir a síndrome em um cão para realizar as pesquisas. Os vasos sanguineos de uma criança são muito finos e aí estava uma das principais dificuldades. Além disso, não estava fácil conseguir os equipamentos e instrumentos necessários por causa da guerra... Os demais doutores estranham a proximidade de Blalock com o assistente negro... Ele explica que trata-se de um trabalhador eficiente e que já estão juntos há mais de 12 anos. Os demais não acreditam que os experimentos sobre a cirurgia coronária alcançasse sucesso.
No apartamento onde mora Vivien enfrenta dificuldades, a esposa decidiu arranjar um emprego. No laboratório os cães cobaias morriam... Tudo indicava que a empreitada seria mesmo complicada. Vivien não media esforços e criou um respirador aprovado por Blalock. Em uma das cirurgias num cão, foi surpreendido pelo jovem Dr. Longmire, que se interessou pela habilidade de Vivien e sua engenhosidade ao conhecer uma pinça especial montada pelo próprio assistente negro. O jovem doutor branco revela que gostaria de trabalhar algum dia com Vivien.
Harold visita o irmão. Vivien ficou sabendo que Harold e seu grupo conseguiram uma vitória no processo por melhores salários dos professores negros... Harold diz que Vivien precisava de um emprego com melhor remuneração... Os trabalhadores negros do hospital fazem Vivien entender que ele é apenas um “classe 3”, sendo assim, além de não ser reconhecido como técnico de laboratório, seu salário era diminuto como o dos demais negros. Uma discussão com Blalock e a situação vem à tona. O doutor argumenta não entender dos assuntos burocráticos, mas seu assistente mostra que enfrentava problemas com o aluguel... Ele retira-se do laboratório bem chateado... Nem sabe que suas intervenções em uma das cobaias deram resultado (quer dizer, conseguiu induzir a anomalia com sucesso no animal). Blalock ficou sabendo disso através do jovem Dr. Longmire.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Filme: Quase Deuses - Segunda Parte

Talvez seja interessante você acessar http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/08/filme-quase-deuses-primeira-parte.html antes de ler esta postagem.
Indicação (12 anos)
Vivien alimentava o sonho de se tornar médico desde criança... Até guardava dinheiro para pagar os estudos. No ônibus em que conversa com a noiva, Clara, percebemos a separação dos assentos para brancos e para negros... Ela manifesta alegria ao saber que ele está trabalhando em um hospital e diz que todos saberão o quanto ele é inteligente. Os dois sabem que o novo trabalho abrirá caminho para o casamento.
Enquanto limpa o laboratório, Vivian tem acesso aos livros de medicina... O doutor Blalock nota o interesse do funcionário e procura conhecê-lo... Fica sabendo de seu interesse em se formar em Medicina no Tennessee. O doutor estranha a ambição do rapaz, que explica que a crise econômica estava complicando suas intenções. Blalock passa a fazer perguntas sobre os equipamentos existentes no laboratório e Vivien demonstra conhecimento... Diz que cortava a madeira seguindo as linhas traçadas pelo pai... O médico revela que pretendia transformar o Vanderbilt numa instituição reconhecida e que estava trabalhando com “choque traumático”... Vivien mais uma vez surpreende Blalock ao demonstrar destreza com as tesouras cirúrgicas.
Tanto surpreendeu o doutor que este o torna seu assistente, devidamente uniformizado, e com avental...

A família de Vivien tem seus dramas... Seu irmão, Harold, é professor e participa das lutas sindicais pelo reconhecimento profissional dos negros, o pai censura-o e diz que ele devia seguir o exemplo do bisavô, escravo, que colhia algodão no Mississipi... O velho não se conforma que o moço se envolve na busca de melhorias...
No laboratório Vivian segue aplicando seus conhecimentos e revelando-se mais que um simples assistente...

Há a sequência em que Vivien e Clara caminham e notam protestos em frente a agência bancária em que tem suas economias depositadas para custear a faculdade... Ele se revolta ao saber que a instituição falira e que não poderá sacar nenhum centavo... O pai de Vivien diz que devem “começar do zero”... O diálogo entre os familiares é interessante, já que o conformismo do pai é rebatido pelos protestos de Harold.

O doutor confia em Vivien, que é autorizado a anestesiar e a fazer incisões... O aprendizado é intenso e o moço absorve todo ensinamento que recebe... Há as cenas em que Blalock, utilizando um cão como cobaia, faz experimentos que rompem com os métodos tradicionais aplicados em pacientes com traumas diversos no organismo, convulsões, sem sinais vitais... Algo como uma transfusão sanguínea é experimentada e o resultado é positivo... A euforia toma conta do doutor, mas repentinamente ele se enfurece com o assistente que não fez os registros sobre a operação... Sua fúria espanta Vivien, que se retira... Logo o médico se arrepende ao notar que o moço fizera ao seu modo os registros.
Durante a segunda guerra mundial... O doutor Alfred Blalock é homenageado (em sua nova casa) devido às operações (choque traumático) realizadas no front, que salvam soldados americanos... O doutor é promovido a chefe do departamento de cirurgia na universidade Johns Hopkins, em Baltimore.
Na noite de homenagens a Blalock nenhuma referência ao trabalho de Vivien, que serve os convidados... A doutora Helen Taussig, da Clínica Infantil Harriet Lane, pesquisadora das Malformações Coronárias Congênitas, sugere que Blalock invista em experimentos para o tratamento de Tetralogia de Fallot, a síndrome do “bebê azul”, cujo índice de mortalidade era de 100%... Ninguém ousava realizar uma cirurgia em bebês com essa síndrome. Os doutores conversam sobre a situação e, sempre que chega às proximidades, Vivien dá suas opiniões sobre “levar mais sangue aos pulmões”, “concentrar as ações na artéria pulmonar”... Obviamente isso deixa os especialistas surpresos, principalmente a doutora Taussig.

Há uma terceira parte...
Continua em https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/08/filme-quase-deuses-terceira-parte.html

Um abraço,
Prof.Gilberto

domingo, 21 de agosto de 2011

Filme: Quase Deuses - trailer

Segue o trailer de Quase Deuses... Está com o áudio original, há varias postagens na rede (o filme inteiro!)... O recorte colado aqui permite uma “visão geral” do enredo.



Indicação (12 anos)
Um abraço,
Prof.Gilberto

Filme: Quase Deuses - Primeira Parte

Talvez seja interessante retomar https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/08/filme-quase-deuses-trailer.html antes de ler esta postagem:

Por esses dias pretendo escrever um pouco sobre Quase Deuses... O filme distribuído pela HBO, dirigido por Joseph Sargent, é de 2004. Acho que vale a pena porque o drama baseia-se em fatos reais... Podemos relacioná-lo a muitas temáticas: a depressão econômica dos anos 1930; o segregacionismo racial na sociedade norte-americana; as conquistas da medicina...

Logo no início do filme somos apresentados ao contexto principal. Vivien Thomas é um jovem negro, carpinteiro exímio, aprendeu o ofício com o pai. Em 1930 vive e trabalha em Nashville... É muito elogiado por seu serviço, mas ao final de um dia de trabalho fica sabendo de sua demissão... A crise econômica atrapalhou muitos projetos de vida (isso já foi tratado neste blog em diversas oportunidades)... Na sequência vemos Vivien chegando ao Laboratório de Cirurgias Experimentais Vanderbilt. Ele e outro amigo negro “abrem caminho” para a passagem de brancos... O doutor Blalock apresenta ao rapaz o seu trabalho: manter limpos e organizados os ambientes de trabalho, cuidar de cães (abandonados, recolhidos nas ruas, e usados em experiências no laboratório) e higienizar os seus cercados...

O doutor é um tipo que demonstra ares de superioridade... Estranhou o fato de o moço ter um “nome feminino”... O rapaz explicou os motivos... Blalock não admite proximidades e exige que Vivien o trate apenas de “Doutor”. Mesmo assim o jovem fica empolgado com o trabalho porque, além de não permanecer desempregado, passava a viver um ambiente que o atraia desde criança, quando sonhava em ser médico.
Indicação (12 anos)
Um abraço,
Prof.Gilberto

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Semana Educação e Saúde na EE Adolfo Casais - 2011. As considerações finais

 A última parte da apresentação foi de considerações finais e questões para avaliação.
Em relação às considerações, destaquei que a nossa escola foi lugar de mobilização para ações ecológicas. Desde o final da década de 1990 as professoras Odete (Biologia) e Elizete (Geografia) organizavam discussões sobre a área de manancial em que a escola se encontra e sobre as necessidades de preservação das represas Guarapiranga e Billings. Tratava-se, portanto, de Educação Ambiental...
 As atividades proporcionaram a organização do Eco Estudantil, entidade que agregou jovens estudantes das escolas Adolfo Casais Monteiro (estadual) e Paulo Setúbal (municipal), além de muitos outros das imediações.


Deixei uma mensagem final... Trata-se de mensagem que encerra a série de slides sobre o trabalho do fotógrafo Chris Jordan, citado em postagem anterior...

Por fim apresentei as questões de avaliação.

Um abraço,
Prof.Gilberto

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Semana Educação e Saúde na EE Adolfo Casais - 2011. As considerações sobre a apresentação da Segunda Parte de "História das Coisas"

Antes de apresentar a Segunda Parte de História das Coisas mostrei o slide aqui destacado e conversei um pouco sobre a síntese nele apresentada...
Annie Leonard remete-nos aos acontecimentos de 11 de setembro do ano 2001... Ela lembra que, logo após os ataques terroristas, o presidente Bush conclamou os norte-americanos ao consumo... Manter o cotidiano de consumo parecia ser o que melhor caracterizaria a normalidade da vida. A preocupação maior, então, era com um sistema que “deve prosseguir a qualquer custo”... Ainda que apenas 1% dos bens continuem sendo utilizados depois de meio ano de adquiridos (99% viram lixo por volta de seis meses após terem sido comprados!).
Leonard explica que essa mentalidade relaciona-se à produção do “descartável” imposta aos americanos durante a década de 1950, ao tempo do presidente Eisenhower. De modo bem simples, podemos dizer que os bens de consumo deixaram de ser duráveis e isso aqueceu a Economia do país... A satisfação individual da pessoa passou a ser concretizada cada vez mais no consumo. Os meios de comunicação trataram de difundir publicidades que reforçavam isso.
Leonard trata ainda de dois tipos de “obsolescências”. A planejada, que nos leva à necessidade de substituir produtos porque não é possível atualizá-los; e a perceptiva, que é própria da sociedade de consumidores contumazes, quer dizer, passamos a desejar os “últimos modelos” porque ao nosso redor a maioria já adquiriu... Ou ainda somos colocados em evidência porque ainda não adquirimos o que está na moda... Leonard lamenta que sejamos levados a aceitar que longe do consumo não podemos ser felizes... Lamenta o nosso distanciamento do modo de vida de nossos avós, mais simples e racional, caracterizado pela inventividade e planejamento dos gastos.

Um abraço,
Prof.Gilberto

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Semana Educação e Saúde na EE Adolfo Casais - 2011. Um anexo com síntese sobre a Primeira Parte de "História das Coisas"

Apresentei uma síntese antes da exibição de História das Coisas – Primeira Parte. Falei um pouco sobre Annie Leonard, sua formação e (mais especificamente) sobre as críticas que faz ao estilo de vida caracterizado pelo consumismo dos bens descartáveis.
Já havia registrado anteriormente que resolvera elaborar uma síntese para cada uma das partes do documentário... Para a primeira parte destaquei que, apesar da denominação História das Coisas, a disciplina História (isoladamente) não dá conta de discutir e esclarecer todo o conteúdo... As falas de Annie requerem daquele que a ouve um entendimento interdisciplinar. Assim, destaquei que as diversas áreas do conhecimento (Química; Biologia; Geografia; História; Política; Economia; Sociologia; Filosofia; Ecologia...) são contempladas com temáticas no decorrer de suas considerações.
Deixei claro que as situações por ela questionadas são específicas dos Estados Unidos, mas que, no mundo de Economia globalizada, elas se apresentam cotidianamente às várias sociedades ocidentais. Além disso, procurei destacar o sistema linear de produção e distribuição de bens (que é o “esquema” básico para a explicação que ela procura fazer). Destaquei, também, a advertência que ela nos deixa a respeito da “impossibilidade de gerir o sistema linear, dado que o planeta e seus recursos são finitos”.


Um abraço,
Prof.Gilberto

domingo, 14 de agosto de 2011

Semana Educação e Saúde na EE Adolfo Casais - 2011. As considerações preliminares à apresentação de "História das Coisas"


Depois de fazer as considerações iniciais, destacando a gravidade do problema gerado pelo consumo desenfreado e a consequente produção de lixo no planeta, apresentei algumas imagens para aprofundarmos as reflexões.




As primeiras imagens referem-se aos objetos de desejo da moçada: ipods, tablets e notebooks... A seguir tratamos de relacionar a produção à extração dos recursos naturais... Imagens do planeta sensibilizam, já que as gerações futuras dependem de nossas atitudes para a preservação...
Nossa inteligência conseguiu produzir equipamentos monstruosos para a exploração de minerais... Imagens de super escavadeiras chocam pelas suas dimensões gigantescas.

Antes de apresentar a primeira parte de História das Coisas mostrei ainda essas questões para roteiro...


 






Um abraço,
Prof.Gilberto

sábado, 13 de agosto de 2011

Semana Educação e Saúde na EE Adolfo Casais - 2011

Na terça-feira, 9 de agosto, pela manhã, os alunos da EE Adolfo Casais Monteiro tiveram uma palestra sobre Hepatite. O tema foi desenvolvido com muita competência pela Agente de Saúde convidada pela escola... Os alunos colaboraram... Isso merece registro porque há certas limitações decorrentes do equipamento de som e do espaço utilizado (pátio)... Houve, sim, um episódio desagradável, porém não merecedor de registro aqui... Depois do período apresentei aos professores o plano para a apresentação do dia seguinte.
Achei bom que os moços e moças ouvissem a palestrante, e sinceramente esperei que para o dia seguinte a situação se repetisse.
Você sabe que eu já havia organizado alguns slides para levar os alunos a uma reflexão coerente sobre os temas de História das Coisas... À noite resolvi definir mais alguns slides... Ao avaliar o ambiente e o som locais, considerei pertinentes algumas sínteses que esclarecessem as palavras de Annie Leonard. Você concordará comigo ao assistir os arquivos postados anteriormente... Ela fala muito rapidamente e as animações, apesar de bem simples, seguem sem muita nitidez.
Preparei a apresentação mostrando slides sobre o trabalho do fotógrafo Chris Jordan, Running the Numbers, an American self Portrait. O primeiro escolhido foi um que apresenta um cenário como um passeio num parque em fim de semana ensolarado... Trata-se de uma releitura de um quadro... Ao aproximarmos mais da tela, vemos que o fotógrafo dispôs várias latinhas de alumínio (numa referência às 106 mil jogadas no lixo a cada 30 segundos). Mostrei aos alunos que é bem próprio dos artistas interpretarem a realidade através de sua obra... E que os momentos vividos pelas sociedades determinam mesmo as atenções dos artistas... Atualmente muitos são os que desenvolvem nas artes plásticas denúncias ao excesso de lixo produzido. Há várias produções sobre o cotidiano dos que tiram o seu sustento dos lixões nas grandes cidades. Lembro de ter assistido a um filme que merecerá (oportunamente) alguns registros aqui, Estamira.



Por sugestão do professor Marco Antônio (de Educação Física), introduzi uma citação a Lixo Extraordinário, documentário brasileiro que concorreu ao Oscar em sua categoria neste ano. O filme faz referências ao trabalho de Vik Muniz (também fica para futuras considerações).


Resolvi também fazer uma referência a Wall E, o desenho da Pixar que nos leva a um cenário dramático, um planeta em que a vida humana não é mais possível devido ao lixo acumulado... Este também merece comentários por aqui.



Um abraço,
Prof.Gilberto

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

História das Coisas - Parte II

Talvez seja melhor você acessar http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/08/historia-das-coisas-parte-i.html  antes de ler esta postagem.
Segue aqui a segunda parte de História das Coisas.


Um abraço,
Prof.Gilberto

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

História das Coisas - Parte I

Para hoje estou postando a primeira parte de História das Coisas, de Annie Leonard.

A minha proposta para a Semana de Saúde e Educação da EE Adolfo Casais foi exibir este material. É claro que há a Segunda Parte... Por ocasião de planejamento da referida Semana, disse ao grupo que a escola possui o material em CD enviado por FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação). O CD é destinado aos professores de Química. Já conhecia o texto e o considero “impactante”, embora Leonard trate da realidade de seu país, os Estados Unidos, considero que seria de muito bom proveito para todos na escola.
Fiquei sabendo que a Semana já estava comprometida com várias palestras... Isso é muito bom... Então decidi que trataria de História das Coisas com os alunos de Terceiro Ano. Porém fui avisado que seria importante preparar uma apresentação tendo em vista a Semana. Hoje fiz a apresentação... Ela aconteceu nesta manhã... Pretendo deixar alguns registros por esses dias.

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