domingo, 2 de dezembro de 2012

“A invenção de Hugo Cabret”, de Brian Selznick – Hugo passa por um tremendo apuro na estação; revela ao inspetor e a policiais a sua história de permanência nos aposentos do tio Claude; Georges Méliès acolhe o menino Cabret

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/11/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian_30.html antes de ler esta postagem:

Hugo foi levado para a cela onde o inspetor detinha os que provocavam confusões e furtos na estação. Ele garantiu à senhora Emille e ao senhor Frick que o menino não escaparia dali. Depois de se despedir dos lojistas, o inspetor ligou para a delegacia de polícia e na sequência disse que era melhor Hugo confessar porque voltaria com outras pessoas que podiam ser mais ríspidas do que ele.
Uma ilustração de duas páginas nos mostra o menino apreensivo e acuado no interior da jaula... Em seu pensamento surgiam hipóteses acerca de seu futuro... Talvez fosse encaminhado para a polícia, ou para um orfanato... Nunca mais veria Isabelle e nem Georges Méliès... Assim, um bom tempo se passou até que o inspetor retornasse ao seu gabinete com dois policiais. Um deles intimidou o menino dizendo que se ele não quisesse falar, seria encaminhado para a delegacia. Ao abrirem a cela, o menino Cabret viu a oportunidade de escapar novamente, e foi isso o que fez, seguindo para a estação.
A estação estava lotada e, em sua fuga, Hugo esbarrava nas pessoas... Sem ter noção de para onde seguir, o menino acabou sendo derrubado por pessoas apressadas... Suas dificuldades aumentaram porque ele caiu sobre sua mão machucada... Sofrendo de dores (e muito confuso) pretendia alcançar a saída, mas acabou caindo sobre os trilhos. Foi por pouco... Uma enorme composição automotiva seguia em sua direção... O garoto estava sem forças para reagir, então ficou imóvel vendo o colosso aproximar-se para decretar o seu trágico fim. Uma sequência de ilustrações mostra-nos o trem se aproximando ao mesmo tempo em que o maquinista freava para evitar o pior... Vemos que no último instante, Hugo foi puxado pelo seu casaco. Um vapor tremendo foi liberado sem que os passageiros percebessem qualquer incidente, já que esses estavam chegando ao seu destino.
O menino ficou novamente sob o poder do inspetor e dos policiais, que o algemaram... Ele estava zonzo e sofrendo de dores...
Nova sequência de ilustrações mostram-nos como que uma visão do garoto. Da mais completa escuridão surgem estrelas, uma meia Lua e um cometa daqueles dos painéis de tecido de Méliès... Aos poucos eles vão se tornando cada vez mais claros e então sabemos que o menino abria os olhos... Ele estava vendo a capa de Uma viagem à Lua que Méliès estava usando. O velho cineasta chegou ao gabinete do inspetor acompanhado de Isabelle... Foi ela quem teve a ideia de seguir até a estação para procurar o amigo.
O inspetor explicou que Hugo foi flagrado roubando leite, era acusado de outros furtos na estação, e devia explicações sobre a utilização do apartamento do cronometrista, e a posse dos cheques-salários do funcionário desaparecido... A senhora Emille e o senhor Frick também estavam presentes no gabinete do inspetor... O menino sentia-se pressionado, mas o velho Georges o tranquilizou e pediu-lhe que contasse o que sabia.
Então o menino Cabret contou ao inspetor que o cronometrista Claude era seu tio e que ele era o seu aprendiz... Falou sobre os hábitos etílicos do tio e que ele havia desaparecido... Revelou que desde então tinha de manter os relógios funcionando, e fazia isso em segredo... Contou que eventualmente roubava leite e croissants para não passar fome.
Depois disso, o inspetor soltou uma gargalhada julgando absurda a história que acabara de ouvir. Ele não acreditava que um garoto franzino como aquele pudesse manter os enormes relógios funcionando... Até então, o inspetor não sabia da morte de Claude... Foram a senhora Emille e o senhor Frick que confirmaram o ocorrido.
Ao inspetor restava saber o que era aquele objeto estranho que Hugo tentava subtrair do apartamento... Hugo explicou que não estava roubando e que, como deixou o boneco cair, ele estava quebrado novamente... Neste ponto o velho Georges interveio em favor do menino, dizendo que “ninguém pode roubar o que já lhe pertence”...  Disse ainda que os dois consertariam a máquina novamente e que daria um jeito de pagar à senhora Emille pelo leite e croissants roubados.
Nova sequência de ilustrações mostram Georges Méliès envolvendo as duas crianças em sua capa e se retirando daquele ambiente... Vemos o rostinho de Hugo recuperar uma fisionomia de satisfação.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/12/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian_10.html
Leia: A invenção de Hugo Cabret. Edições SM.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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