sexta-feira, 24 de agosto de 2012

“A Moreninha”, de Joaquim Manuel Macedo – Série Reencontro – jantar em que se iniciou a “guerra” de Fabrício contra Augusto

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/08/a-moreninha-de-joaquim-manuel-macedo_23.html antes de ler esta postagem:

Vinte e seis pessoas se ajeitaram para jantar... Augusto ficou entre dona Quinquina e outra jovem chamada Clementina. Ao lado dessa moça estava um alemão interessadíssimo apenas em seu copo. À frente deles estava Carolina, a Moreninha que contava 15 anos e era irmã de Filipe.
Percebendo que Clementina falava gracejos sobre as demais garotas, Augusto provocou-a pedindo que fizesse comentários também sobre a Moreninha... Clementina disse apenas que se tratava apenas de uma garota “travessa como um beija-flor, inocente como uma boneca... Curiosa como todas as mulheres”... Carolina disse que a outra gostava de falar coisas engraçadas e inocentes, e que era desse modo que procurava ofuscar as demais... Não houve como notar que a personalidade de Carolina era mesmo muito marcante. 
Quinquina disse a Augusto que ele chegou muito tarde à ilha... Ele fez uns comentários sobre não se importar em andar só e sobre como também a vida social pode se tornar insuportável... Fez uma referência a isso e deixou escapar um elogio sutil à Quinquina... Mas ela não entendeu o gracejo, então foi a Moreninha quem explicou as palavras do rapaz. Ela aproveitou para concluir que, próximos como estavam, Augusto poderia tocar os pés da prima por baixo da mesa... Eram só risos e todos demonstravam admiração pela desinibição da Moreninha, mas neste ponto dona Ana chamou a sua atenção... Augusto defendeu a menina, disse que estava gostando do gracejo e sutileza da Moreninha, aprovava suas intervenções e não via nenhum incômodo nelas. Foi a própria Carolina, ao ouvir os elogios do hóspede, quem decidiu parar de falar.
Então foi a vez de Fabrício colocar Augusto em evidência... Era a “guerra” que se iniciava... Pretendia desmoralizar o amigo perante todos, mas principalmente entre as moças. Porém, suas declarações injuriosas a respeito de Augusto eram todas replicadas inteligentemente por este. Fabrício disse que Augusto era um conquistador inconsequente... Ele se defendeu dizendo que sua inconstância se devia muito mais devido ao amigo ser o “maior conquistador de moças”... Dona Ana interveio e deu sua opinião, dizendo que não considerava Augusto volúvel como Fabrício queria fazer crer... Este insistiu afirmando que Augusto tinha “coração de pedra”... Augusto respondeu que via beleza em todas as mulheres, assim discordava sobre ter de se dedicar a uma só...
Alguém abriu um champanhe, os moços tiveram de brindar à amada citando a primeira letra de seu nome... Leopoldo pronunciou “M”; Filipe disse “C”; Fabrício balbuciou “J”... Todos aguardavam Augusto que, erguendo a taça, disse “ao alfabeto inteiro!”
Depois disso, Leopoldo aproximou-se de Augusto e perguntou sobre a aposta... Ele respondeu que certamente a venceria... Perguntou também sobre sua opinião a respeito da irmã de Filipe, a Moreninha... Augusto disse que sua opinião vinha mudando desde que chegara... Seu conceito sobre ela estava melhorando.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/08/a-moreninha-de-joaquim-manuel-macedo_30.html
Leia: A Moreninha. Série Reencontro – Literatura. Editora Scipione.

Um abraço,
Prof.Gilberto

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