Os africânderes não aceitavam a integração e tampouco cessão de direitos
aos negros.
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Fragmento do diário de Anna
Steenkamp (1838) – africânder da época da “grande migração” (Great Trek) após a
abolição da escravidão pelo Parlamento inglês (1836):
Os escravos foram alçados ao mesmo nível dos cristãos,
o que é contrário aos desígnios divinos e à ordem da natureza, que dividiu as
raças de acordo com a cor da pele. Para qualquer cristão honesto, aquilo
equivalia a ser posto de joelhos e ter os braços presos por correntes. Por isso
preferimos partir, querendo manter nossa crença na pureza da raça.
(ver também http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2015/12/a-guerra-do-futebol-de-ryszard_26.html).
(...)
União Sul-Africana e seu governo caracterizado pelo acordo entre o
nacionalismo africânder e os interesses econômicos britânicos.
Mesmo após a derrota sofrida na Segunda Guerra dos
Bôers (1899-1902), os africânderes conseguiram impor compromissos ao império
britânico.
Fragmento de “Story of South Africa” (publicado durante a década de 1950),
de Leo Marquand - O interesse inglês pela exploração de diamantes e ouro, e
também pelos promissores investimentos no sul do continente superava sua
oposição ao radicalismo africânder:
A descoberta dos
diamantes em Kimberley, em 1870 (...) mudou o curso da história do país.
Pessoas e dinheiro afluíram para lá como um rio caudaloso. Aos poucos, homens
como Cecil Rhodes e Barney Barnato assumiram o controle da exploração de
diamantes e construíram fortunas fenomenais, que permitiram, mais tarde, o
desenvolvimento da mineração do ouro do Transvaal e a expansão do império
britânico para o norte.
(ver também http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2015/12/a-guerra-do-futebol-de-ryszard_27.html).
A imagem selecionada para ilustrar a postagem
foi extraída de http://www.abcdesign.com.br/especial/design-subversivo/.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2015/12/apartheid-fragmentos-de-documentos_88.html
Um abraço,
Prof.Gilberto